Hoje eu não escreverei sobre amor ou ódio, felicidade ou sequer tristeza; será sobre um sentimento que eu ainda não decifrei o que é. Digamos que é um punhado de todos os sentimentos possíveis e imagináveis e esse tal sentimento faz com que eu me sinta uma verdadeira bipolar, pois ele oscila constantemente entre os piores sentimentos que a humanidade pôde desvendar.
O mais curioso é que enquanto não assumimos para nós mesmos que possuímos tal "sentimento", as coisas seguem normalmente, como se nada tivesse acontecido. E é justamente aí que mora o perigo. No espaço de tempo em que não assumimos essa façanha, acontecem diversas coisas que fazem o tal sentimento aumentar ainda mais, como uma bola de neve. Você vai somando todos os momentos que você passa com aquela pessoa e chega uma hora que você não suporta mais, e simplesmente surta.
Agora vem a pergunta,
você seria capaz de abrir o jogo e dizer para o autor da peripécia o que te acontecera achando que isso mudará sua vida de alguma forma, ou apenas deixaria a poeira baixar e dar tempo ao tempo para ver no que daria?
O titulo pode não ter muito a ver até agora com o que foi dito, porém, se parar para analisar, ele é uma síntese de todo o texto.
O pôr do sol aparece todos os dias, esteja ele nublado, ou com o mais belo jogo de tons alaranjados. Ele sempre volta, cada dia de uma forma. Seja para te alegrar ou para te ferir. A probabilidade de ele deixar de existir é razoavelmente baixa e a probabilidade de ele nunca te encantar é praticamente zero.
"Bom, não quero me sentir Como me senti aquele dia
Me leve ao lugar que amo, me leve por todo o caminho" ♫ (Under the Bridge - Red Hot Chilli Peppers)
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