"Cansei de escrever-te cartas sem ter as merecidas respostas. A todo instante me dão mil e dois motivos para a coragem me invadir e procurar saber a seu respeito; sobre o que você está pensando e o que quer.
Essa tal coragem já me tomou algumas vezes, sendo ela subjetiva e o inverso. A ultima tentativa foi, de longe, a melhor de todas, confesso. Entretanto, disso tudo, só há um 'porém', como mesmo dito por ti, não tem como tentar sozinho.
Engraçado é que não consigo ver-te sem compará-lo a uma gota de petróleo em meio a uma imensidão de água. A pequena gota sempre estará ali. Por mais turbulento que esteja o meio liquido, e o óleo disperso, ela nunca de misturará ao restante. Será sempre o diferencial total da imensidão, única.
O estranho disso tudo é que tenho quase certeza de que o que aguardamos são os bons e velhos 5 minutos de loucura para despejar tudo o que nos deixou engasgados e liberar o famoso 'seja o que Deus quiser'.
Bem, não sei se poderei confirmar esse ultimo paragrafo daqui uns anos. O que te posso assegurar é que tu ainda fazes um inferno do meu psicológico.
Até qualquer dia."
Ela pendurou o bilhete no monitor do notebook, pegou alguns pertences, e foi-se embora.
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