Chega até ser clichê comentar que os tais dois ou três ocorridos destacados subjetivamente como "bons" são parte dos terrivelmente angustiantes...
Fico me perguntando porque alguns atos bobos marcam certas pessoas de forma tão significativa enquanto outras que tentaram mover montanhas para me arrancar sorrisos foram contempladas com meu total desinteresse. Seria amor? Talvez ódio? Karma, quem sabe? Não sei.
De maneiras mil tentei jogar grande maioria dessas lembranças no fundo de um arquivo na minha cabeça e nunca mais fuçá-los. E adivinhe só, foi impossível, claro.
Ainda reluto contra todas elas pelo simples fato de me sentir em uma montanha russa revivendo-as, sendo a ultima parada numa verdadeira fossa.
Creio que meu maior mal seja exímia memória para coisas ruins e o rancor que guardo dessas lembranças e pessoas. Já travei cruzadas contra esse odioso defeito pra me livrar dele de uma vez por todas, porém, a unica saída, conforme Chopra, é aceitar (dói menos).
Tenho vontade de encher cabeças com mil perguntas (de novo e de novo) sobre todas essas coisas que me atormentam pra tentar garantir um pouco de paz de espirito, mesmo que por pouco tempo. Entretanto, as vezes (sempre) me falta coragem, ou simplesmente paciência.
Paciência; palavra bonita, transbordante de virtude e sempre ausente na presença das "cabeças".
Sabendo, ainda, que essas palavras ao léu serão bem ou mal interpretadas (já pouco me importa) pelos indivíduos que as motivaram, direi-as sem pudores. Me resta muita coisa para preocupar-me, inclusive nada.
PS.
Obrigada por tudo, incluindo a aversão que criei por vossa presença.
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